Capítulo 12 — Os fonemas vocálicos
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ATIVIDADES
- Escreva o símbolo do alofone descrito pelos seguintes traços.
meio-fechada
anterior
oral/sonora
[e]
fechada
posterior
oronasal/sonora
[à]
semi-vogal
posterior
oral/sonora
[U]
meio-aberta
posterior
oral/sonora
[O]
fechada
central
oral/ensurdecida
[Ë]
semi-consoante
anterior
oral/sonora
[j]
meio-aberta
central
oral/ensurdecida
[È]
meio-aberta
anterior
oral/sonora
[E]
semi-consoante
posterior
oral/sonora
[w]
- Indique os traços fonéticos para os seguintes alofones.
[w]
semi-consoante
posterior
oral/sonora
[I]
semi-vogal
anterior
oral/sonora
[E]
meio-aberta
anterior
oral/sonora
[ß]
meio-fechada
posterior
oronasal/sonora
[É]
meio-fechada
anterior
oral/ensurdecida
[à]
fechada
posterior
oronasal/sonora
[Þ]
fechada
anterior
oronasal/sonora
[j]
semi-consoante
anterior
oral/sonora
[Ý]
meio-fechada
anterior
oronasal/sonora
- Para as seguintes regras de distribuição: (a) indique se a regra é para o PB ou PE, (b) interprete a regra em palavras e (c) dê exemplos de sua aplicação, tendo cuidado para exemplificar todos os aspectos da regra.
PB 1) O fonema /a/ alça-se a [A] quando átona em posição final de palavra [kÒzA]. 2) Alça-se e nasaliza-se a [á] diante do arquifonema /N/ seguido ou não de /S/ em posição final de sílaba [ësjA]. 3) Alça-se e nasaliza-se a [ë] quando tônica diante de uma consoante nasal no começo da próxima sílaba [këmA]. 4) Realiza-se como [a] nos outros lugares [kÒbu] [akademÔA]. PE 1) O fonema /o/ realiza-se como [w] quando átono diante de uma vogal tônica, formando assim um ditongo crescente [kwÒtRu]. 2) Alça-se à vogal fechada [u] quando átona [uSpitÒL] [kÒ³u]. 3) Alça-se e nasaliza-se como semi-vogal [ä] entre uma vogal oronasal e o arquifonema /N/, formando assim um ditongo oronasal decrescente [mëä]. 4) Nasaliza-se diante do arquifonema /N/ seguido ou não de /S/ [késtA]. quando tônica diante de uma consoante nasal no começo da próxima sílaba [këmA]. 5) Realiza-se como [o] nos outros lugares [kÕRu]. PB 1) O fonema /e/ realiza-se como [j] quando átona em posição final de palavra diante de uma vogal nuclear em posição inicial de palavra [kwÒzjÕItu]. 2) Alça-se a [i] quando átona em posição final de palavra [klÒsis]. 3) Alça-se e nasaliza-se como semi- vogal [ã] entre uma vogal oronasal e o arquifonema /N/, formando assim um ditongo oronasal decrescente [mëã]. 4) Ditonga-se e nasaliza-se em [Ýã] diante do arquifonema /N/ seguido ou não de /S/ em posição final de palavra [vçã]. 5) Nasaliza-se a [Ý] diante do arquifonema /N/ seguido ou não de /S/ [çSi]. 6) Realiza-se como [e] nos outros lugares [hesebÓU]. PB/PE Um fonema vocálico nasaliza-se diante do arquifonema /N/ [àZÔR]. PB/PE 1) O fonema /u/ realiza-se como [w] quando átona diante de uma vogal nuclear [kwÒtRu]. 2) Realiza-se como [ä] quando átona depois de uma vogal nuclear [kÒUzA]. 3) Nasaliza-se em [à] diante do arquifonema /N/ seguido ou não de /S/ em posição final de sílaba [komê]. 5) Realiza-se como [u] nos outros lugares [uRubÖ]. PB/PE 1) Uma vogal pode ensurdecer-se entre uma consoante surda (seguida ou não de uma líquida também ensurdecida) e uma pausa (precedida ou não de /S/). 2) Pode ensurdecer-se também quando átona entre duas consoantes surdas [polÔÎÊkÍ]. 3) A vogal epentética inserida entre uma consoante surda e outra consoante pode ensurdecer-se [ÒpÊtu].
- Quais as diferenças entre as regras de distribuição dos seguintes fonemas para o Brasil e para Portugal. Dê exemplos.
/a/1) Há nasalização e alçamento da vogal tônica em sílabas abertas diante de um fonema nasal /m n ¦/ no Brasil [këmA]; em Portugal há só alçamento sem nasalização [kA1mA]. 2) No Brasil há alçamento só em posição átona final [akamÒdA]; em Portugal o alçamento costuma ocorrer em toda posição átona [AkAmÒdA].
/i/1) Quando átona diante de uma vogal tônica há hiato [pi.ë.nu]; em Portugal costuma formar-se um ditongo crescente [pjA1.nu]. 2) No Brasil a vogal átona não final é [i] [aËivÔR]; em Portugal, costuma ser [š] [AdšvÔ³], porém há exceções [akamÒdA].
/o/1) No Brasil a vogal átona não final é [o] [on×stu]; em Portugal costuma ser [u][un×Stu], porém, há exceções [vOsÓ].
/e/1) No Brasil a vogal /e/ átona em posição inicial de palavra realiza-se como [e] [elemçªtu] [eskØlA]; em Portugal pode realizar-se como [i] [ilšmçªtu] ou diante do arquifonema /